vive no escuro das trevas.
Onde não sente o equilíbrio do gás
não tira de si, movimentos secundários.
Secreta a vida vinga com horror
aos acertos do egoísmo não exógeno.
A vida exorbitante de um traidor
comedor das alegrias alheias.
Criatura quedada no sorumbático,
ato degenerativo não compassivo.
Procurando vida com escárnio,
onde se possa irrigar o gosto do fel.
Criatura oligofrênica,
supremacia da ausência.
Zumbai desta natureza cruel,
que chamamos de Amor.
Janice Adja