Portal Para a Morte

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Coveiro da Humanidade - 120






Vesti teu manto púrpuro
de majestade sanguinária.
para onde levas o cortejo
da humanidade enlutada e nua?

Um verme em um canto lascivo
sorrindo sarcasticamente
cumprimentas os corpos nulos.
Apalpas os pesadelos da maldade,
beijas a fé de onde vem e...
não sabes para onde vais.

De costas entra no céu.
Astuto,
de frente tens que sair.
Para não ser tragado
pela dor acatarroada,
da tísica vida
que te tapume.

         Janice Adja

" Plágio é crime e está previsto no Artigo 184 do Código Penal."

14 comentários:

  1. Bom poema. Me faz querer visitar Augusto dos Anjos...

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    1. Que ótima comparação.
      Pena que não chego nem perto.
      Mesmo assim obrigado.Muito obrigado.
      Beijos!

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  2. Mais um poema muito sincero e humano, Janice. Eu lembrei, ao ler o seu poema, do último ato de Hamlet, de Shakespeare. No início desse ato, Hamlet faz uma visita aos coveiros da Dinamarca. É um momento devastador sobre a mediocridade do homem. É algo que o seu poema faz também lembrar.

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  3. Obrigado.
    Sua visita é muito importante para mim.
    Beijos!

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  4. Respostas
    1. Obrigado.
      É sempre bom saber que estamos sendo
      lidos.
      Beijos1

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  5. Oi, obrigado pelos comentários lá no blog...

    Adoro poemas que nos faz imaginar... Quem sabe realizar...

    Bjo bom!!!

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  6. Então meu amigo Geraldo, leia
    todos os poemas por aqui.
    Obrigado e beijos!

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  7. Já começa a mexer com a gente, á partir do título.
    Muito bom!

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  8. Gosto muito quando vc aparece.
    Já estava com saudades.
    Obrigado.
    Beijos!

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  9. oi Janice

    sua visita me faz feliz Amei obrigado pelo seu carinho.

    existimos .... vivemos.... amamos...


    beijos!!

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  10. Que imaginação e saber colocar nas palavras a magia do som e da rima... com tanta verdade! Grandeza incomparável! Hoje é tarde, breve voltarei para ir até ao fim!
    Beijos

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